sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Trânsito de MS é proporcionalmente o segundo que mais mata

Carolina Acosta Fm Pan

O transito de Mato Grosso do Sul é proporcionalmente o segundo que mais mata no País. Em 2006, a taxa foi de 29,8 mortes por 100 mil habitantes. O Estado só ficou atrás de Santa Catarina, que teve uma taxa de 31,7. Os dados são do Saúde Brasil, estudo do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira (6), que aborda as diferentes dimensões da violência no Brasil, como homicídios, acidentes de trânsito, suicídios e outras violências, em especial, a doméstica e a sexual.

Mato Grosso do Sul que no ano de coleta de dados da pesquisa tinha uma população estimada em 2.297.994 habitantes, contabilizou 684 mortes no trânsito, enquanto que Santa Catarina, que lidera o ranking, com uma população de 5.958.295, teve em 2006 1.923 mortes em razão de acidentes de trânsito.

Internações

O estudo do Ministério da Saúde aponta também que no Estado as maiores vítimas dos acidentes de trânsito são os ciclistas. A taxa de Mato Grosso do Sul foi de 42,9 internações hospitalares em decorrência de acidentes de trânsito para cada grupo de 100 mil habitantes.

Dessas internações 57,8% foram de ciclistas, 19,3% de motociclistas, 9,7% indeterminadas, 7,2% de pedestres e 5,9% de passageiros de veículos.

Nacional

No Brasil, os acidentes de trânsito ocupam a segunda posição entre as mortes por causas externas, sendo ultrapassados apenas pelos homicídios. Com relação às mortes causadas pelo trânsito, o país apresentou, em 2006, valores em números absolutos muito elevados de óbitos por acidente de transporte terrestre. Foram 35.155 óbitos.

Esses óbitos foram concentrados no seguinte perfil: homens (82%), adultos jovens (de 20 a 59 anos), residentes nos municípios de pequeno porte populacional. O risco de morte é mais acentuado para atropelamentos, entre idosos; para ocupantes de veículos, no grupo de 20 a 59 anos; e para motociclistas, no grupo de 20 a 29 anos. “Uma explicação para isso é a maior exposição do homem no trânsito”, exemplifica Marta Silva, técnica da Coordenação de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis/Departamento de Análise da Situação de Saúde (CGDANT/Dasis).

As regiões Centro-Oeste e Sul apresentam os maiores riscos de morte por acidente de trânsito, quando se avalia todos os acidentes. A região Centro-Oeste registra também o maior risco de morte para acidentes envolvendo motociclista e ocupante de veículo. O maior risco de morte por atropelamento é na região Norte.

Com informações do Ministério da Saúde

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Número de mortes cai 8% após 3 meses de Lei Seca

No terceiro mês de Lei Seca, o número de acidentes com vítimas fatais caiu em 8% nas rodovias federais em relação ao ano passado, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). No entanto, a tendência de queda é menor do que nos outros dois meses, que tiveram redução em 13,6%. Isso se deve, segundo a PRF, à falta de fiscalização no interior do Brasil, principalmente nas cidades pequenas. Ao todo, 2,8 mil motoristas foram autuados por dirigirem bêbados no período de vigência da lei, sendo que 1,8 mil foram presos.

Conforme informações da PRF, desde o início da vigência da lei, em 20 de junho, até sábado foram registrados 33.497 acidentes nas BRs, com quase 1,7 mil mortos e outros 18,7 mil feridos. No mesmo período do ano passado, foram 30.835 acidentes, com pouco mais de 1,8 mil mortes e mais de 18,5 mil feridos. Na comparação entre os dois anos, foram 118 mortes a menos

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Número de mortos em rodovias federais do Rio cai 33% durante as férias escolares

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Polícia Rodoviária Federal divulgou hoje o balanço final da Operação Férias Escolares, realizada entre os dias 27 de junho e 27 de julho, nas rodovias do estado do Rio de Janeiro. Neste período, 39 pessoas morreram em acidentes, 19 a menos que no mesmo período do ano passado.

A quantidade de acidentes e de feridos, no entanto, aumentou. Foram 925 acidentes e 334 feridos neste ano, contra 850 acidentes com 298 feridos em 2007.

O número de multas aumentou quatro vezes este ano: foram 16 mil motoristas notificados.

Segundo o inspetor da Polícia Rodoviária Federal André Luiz de Azevedo, a fiscalização este ano foi mais eficaz devido aos investimentos feitos em tecnologia.

“O aumento do efetivo das polícias ao longo dos anos não consegue acompanhar o crescimento da frota de veículos e nem da população. Então, para substituir a ausência de policiais, em alguns casos o investimento em tecnologia é fundamental para garantir a amplitude e a continuidade das operações, e isso, sem dúvida, faz com que alcancemos nosso objetivo”, explicou Azevedo.

Ao longo do mês de julho, a Polícia Rodoviária também realizou o Operação Grau Zero, específica para reprimir motoristas que ingerem bebidas alcoólicas antes de dirigir. No período foram presos quatro motoristas que apresentaram taxas de álcool no sangue além do permitido.